Comumente, com ênfase há alguns anos, os casos de autismo eram identificados quando a criança já estava na faixa etária escolar, momento em que os sinais indicativos tornam-se mais evidentes. A identificação nessa idade caracteriza o diagnóstico tardio, um dificultador na eficácia das intervenções que visam melhorar a qualidade de vida das crianças e de suas famílias. Em entrevista ao Portal Unimed, o Dr. Ricardo Halpern, presidente do Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), fala sobre o pediatra como um participante ativo e potencial para o reconhecimento do autismo.