Precisamos repensar a nossa licença-maternidade

O meu primeiro dia de volta ao trabalho após o nascimento da minha filha foi também o meu primeiro dia aqui no Brasil Post. Minha bebê tinha cinco meses e meio e eu vinha me preparando para o retorno desde os quatro meses dela, quando comecei a estocar leite para garantir que ela continuaria mamando leite materno.

 

(…)A verdade é que o nosso atual período de licença-maternidade – 120 dias – é uma violência com o bebê e com a mulher. Roubei essa frase de uma amiga minha que me apoiou enquanto eu estava para voltar. Mãe de um bebê três meses mais velho do que minha filha, ela precisou dar leite artificial porque não conseguiu ordenhar e estocar leite materno em quantidade suficiente para que seu filho mantivesse a amamentação exclusiva por seis meses. Por causa da volta ao trabalho, ela precisou contrariar as recomendações da OMS e Sociedade Brasileira de Pediatria, entre outros órgãos. Não foi porque ela quis. Foi porque ela precisou. E precisa mesmo ser assim?

 

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Por Tatiana de Mello Dias – 15 de janeiro de 2015