Guia da UnB traduz as indicações sobre ingestão de remédios na infância

Abram a boca mais não fechem os olhos.

Por Roberta Machado – 28 de Junho de 2015.03.

As letrinhas miúdas cobrem o papelzinho dobrado até o limite, e mesmo o olhar mais atento se perde entre as palavras incompreensíveis. Decifrar a bula pode ser um desafio para aqueles que não estão familiarizados com a linguagem médica, que esconde, por trás do vocabulário rebuscado, uma série de informações essenciais aos pacientes. O exercício frustrante de tradução é ainda mais complicado no caso dos pais, que se responsabilizam pela saúde dos filhos e nem sempre encontram respostas nas instruções farmacêuticas. Será que pode misturar o remédio no suco? O enjoo sentido depois de tomar o remédio é normal? E, para recém-nascidos, há cuidados especiais?

[…] As próprias crianças, quando orientadas sobre o uso correto dos medicamentos, adquirem uma noção de responsabilidade sobre suas condições. “Muitas mães dão remédios para os filhos e dizem que é uma bala, um docinho. Isso explica por que há tantos casos de intoxicação medicamentosa. A criança vê o remédio da pressão da vovó e come todas as ‘balinhas’. Então, é importante que os pais avisem que é um remédio para tratar a doença”, alerta Tadeu Fernandes, presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). “O manual é muito bom justamente para isso, para informar”, avalia.

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Fonte: SBP